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E... o fim

Sa í ! Abri a porta num rompante, transtornada pela imagem que, Mortalmente feria minha retina. Corri! A respira çã o suspensa, os l á bios ressecados, colados Debilmente descorados. Tropecei! As pernas tr ê mulas, inseguras n ã o suportaram o peso, e Pesadamente tombaram sobre o asfalto.

QUERIA - Genilse Lucas

Queria a mudez da ignorância, Queria a sensatez do silêncio, Queria a perseverança do anseio, Queria a rigidez da tolerância. Queria a meninice da infância, Queria a fuga no devaneio, Queria a ousadia do anseio, Queria a sabedoria da distância. Queria a ausência do pensamento Queria a tranquilidade do sonolento Queria a fé do impostor Queria o espírito do galhofento Queria a força do desprendimento. Queria o consolo da dor.

DOIS POEMAS - Genilse Lucas

Assim está a noite: desnoite! (des)acordada! Ouço os sons (des)naturais: Aves noturnas e trens! Pensamentos(des)controlados: Corpo (des)cansado! Olhos fechados imersos em imagens (des)focadas, Numa tentativa, quase inútil, de sonhar! Num (des)encontrar infinito com o desejo de (des)conectar o real e o irreal. Minutos e horas passando, numa espécie de (des)equilíbrio e (des)encantamento. E a (des)esperança do dia que (des)aponta.